quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vida de gente grande....


Quando eu era pequena sempre dizia que seria veterinária e cuidaria dos bichinhos, mas no ensino médio eu não fazia ideia do que realmente queria fazer da minha vida. Eu via todos os meus amigos falando das faculdades e dos cursos que iam prestar, e eu? Não sabia de nada, não tinha noção. A única coisa que me fazia pensar era que meus amigos me diziam que eu só podia fazer algo ligado a comunicação. Então, vamos para o jornalismo, né?
Entrei na faculdade completamente sem noção, achando que graduação não era nada de mais. Fui progredindo aos poucos, tanto fisicamente, como mentalmente. Os amigos que fiz no começo, hoje não me identifico tanto. Os conhecido que nada dava, hoje são grandes amigos. Me surpreendi com minha capacidade de apurar matérias, tanto no impresso quanto na televisão. Menos no rádio,rs. Com esse não me dei bem! Não fui a melhor da turma, mas nunca peguei DP e sempre fui muito esforçada. Esforços que valeram a pena. Só na faculdade descobri que realmente dei sorte, entrei na faculdade perdida e sai de lá me conhecendo. Foram quatro anos incríveis! Eu me superei em todos os sentidos, e por mais cansada que ficasse, não queria que acabasse.
O trabalho de conclusão? Nossa, demoramos dias pra descolar um tema e quando enfim, achamos um, ficamos doidos. Mas deu tudo certo, com muitas brigas, esforços de cada um, madrugadas em claro, eu passei pela banca. Quando percebi que estava concluindo uma etapa da minha vida, talvez a mais importante, chorei. Chorei ali mesmo, vi minha mãe chorando, olhei nos olhos da minha amiga e vi que uma sentia orgulho da outra. Meu namorado me olhou nos olhos e disse: "Estou orgulhoso de você, só você não percebe o quanto é boa". Quando abracei meu professor, ele lacrimejou e percebi que além de um grande orientador e professor que me acompanhou durante quatros, sendo que no último me fez chorar por diversas vezes, ele é um grande amigo.
Pôxa, sai da faculdade empregada. E agora consegui uma vaga num dos melhores jornais do Brasil, mas ainda não caiu a ficha. As vezes acordo as 5h achando que vou pra faculdade. Estou esperando as férias escolares acaberem. E só amanhã, vou perceber que essa etapa chegou ao fim.
Estou apavorada, ansiosa, depressiva e feliz. Afinal, hoje eu sou JORNALISTA! E percebi que está etapa só acabou para que a minha vida pudesse enfim, começar!!

"A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá."
(Diário de uma paixão)
Nicholas Sparks

Obrigada a todos que fizeram parte dessa minha jornada. Aos amigos, aos professores, à minha família, meu namorado e principalmente àqueles que me invejaram e me desejaram o pior, pois estes são os que mais me motivaram e me motivam a me tornar melhor! Graças à vocês e ao meu esforço, amanhã eu vou pegar o meu CANUDO!

Ludmilla Amaral

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mudança é bom, mas eu não gosto....




Eu vivi, praticamento, toda a minha vida no mesmo apartamento. Eu sou natural de Petrópolis- RJ, e quando vim para São Paulo, tinha apenas 4 anos, ou seja, NÃO FIZ NADA DA MUDANÇA, não tentei ajudar, não escolhi móvel, NADA. A única coisa que eu sabia fazer era, durante a viagem, perguntar ao meu pai: "Pai, já tá chegando?", de 5 em 5 minutos. E confesso, que não sei como, ele não me mandava para aquele lugar. Bom, dos meus 4 anos até os meus 19 (faltando um mês para os 20 anos) morei no mesmo apartamento. Eu dividi quarto com a minha irmã, depois fiquei com um quarto só para mim, fiz amigos, perdi amigos, meu primeiro beijo foi quando morava naquele apartamento, me formei na escola morando lá e fiquei sabendo que passei no vestibular sentada no meu computador daquele apartamento. Mas, ficou pequeno. Eu comecei a namorar, minha irmã também, e nossos namorados praticamente moravam lá. Aquilo que era um apartamento, se transformou num verdadeiro aPERTAMENTO. Sendo assim, papai e mamãe decidiram mudar para uma casa no mesmo bairro. O carnaval de 2009 foi terrível, passamos o feriado inteiro fazendo a mudança, e como na época estávamos duros de grana, o jeito foi se virar. Meu namorado tinha um fiestinha 97 que aguentou o tranco e praticamento toda a mudança. Enfim, conseguimos. Até hoje me arrepio quando passo pelo meu antigo apErtamento. Bom, enfim, na nova casa, começo a odiar tudo, cada detalhe. E depois passo a amá-la. Fiz 3 festas insanas de aniversário só com bons amigos, adotamos outra cachorrinha, me formei na faculdade e fiz uma amizade linda com os porteiros. E agora? Meus pais resolveram construir, e para construir precisamos economizar, e lá vamos nós de novo, mudar para um apERTAMENTO. Mas não o mesmo, aquele vendemos. É outro. Só que, dessa vez, não tenho 4 anos, e não estou em um feriado. Estamos fazendo a mudança na parte da noite mesmo. Meu namorado já não tem tempo livre, nem eu. Minha mãe, minha heroína MESMO, está cuidando de tudo praticamento sozinha, por ser a única que tem negócio próprio. E agora, eu odeio esse novo apertamento, que pretendemos ficar em torno de 8 meses, 1 ano.
É bom, joguei muita coisa fora, os textos da faculdade me fizeram escorrer lágrimas ao irem pra churrasqueira pegar fogo, minhas roupas abatidas e surradas serão de outro alguém. Revigorei. Mudança é bom, mas eu não gosto.
E por isso, não consegui postar antes.
E esse post, não é dos melhores, né? Mas, semana que vem pretendo vir com um bem bacana, tá? Vou fazer um post sobre a babaquice das pessoas quererem acabar com o comercial da Nissan! Pôneis malditos, pôneis malditos...


Hoje vou sentir o gostinho do ódio, vou dormir pela primeira vez no novo apertamento. Só espero não sofrer quando sair de lá. Já deu de sofrer né? Mudança não é bom, não!

"Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar", Elliot Gould. Então tá, né Elliot? Vou confiar em você...

Ludmilla Amaral

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ser ou não ser cafajeste...


Não se acostumem com esse tipo de post, hoje é uma exceção. Não pretendo ter temas como este no meu blog, mas hoje, em especial, me aprofundei no tema e quis dar a minha OPINIÃO.
Vou falar sobre um assunto extremamente banal, mas acredito que está em pauta desde a época da minha avó.
Eu presencio muitos acontecimentos nos relacionamentos de pessoas próximas, nem tão próximas, de famosos, os relacionamentos que já tive. E por mais que eu tente, nunca consigo acreditar que o homem seja 100% o culpado da cafajestagem. Claro que tem aqueles que realmente não pensam nos sentimentos alheios, mas acho que a mulherada com essa coisa de Direitos Iguais anda viajando um pouco. Afinal, uma coisa é ter o mesmo salário, ter o mesmos direitos, outra coisa é deixar a feminilidade de lado. Quer dar? Ok! Mas precisa contar pra todo mundo e usar isso pra fazer ciúmes NELE? Tá errado, meu. Uma amiga minha, Amanda, sempre me disse, quer deixar um cara louco de ciúmes? Se arruma, fica linda, deixa todos os caras chegarem em você, faz charme, MAS NÃO FICA, PORRA! O cara vai ficar louco. Se você abrir as pernas pra qualquer um, apenas pra fazer ciúmes no cara, ele vai se dar muita importância e te achar uma vadia. Infelizmente a realidade é essa, salve raras exceções.
Andei lendo um blog super bacana, o Manual do Cafajeste, o autor se intitúla o CAFA e concede dicas de profissional, para aquelas que são insegura, ou seja, você, eu e todas nós. Para ele, infidelidade é o auge da cretinisse, e, por incrível que pareça não recebe apenas depoimentos de mulheres traídas, mas de muitos homens que coçam a cabeça ao deitar.
A questão é que se por algúm momento da vida teve uma experiência ruim em um relacionamento, a tendência é generalizar e bum, já era. Não tem mais relacionamento saudável. A pessoa tende a prender o a pessoa do novo relacionamento, sufocar, até o cara começar a trair e dar um fora quando achar outra. Por que sim, a maioria dos caras que conheço, e não prestam, só largam a namorada quando tem outra certa, mas isso é medo de ficar sózinho. São os piores.
Como um e-mail que recebi, faz um tempo, dizendo que a mulher piriguete de hoje, foi uma menina inocente até conhecer um lobo mau.
Mas ta aí, nunca me deixei abater. Já gostei de muita gente que não gostou de mim, já fiz sofrer muita gente que me queria, já levei chifre de um cara que apareceu com um chupão e teve coragem de dizer que era do amigo, e eu, tola, acreditei. Mas nunca deixei de acreditar que pudesse encontrar um cara bacana. Eu acho que quando um casal se gosta, e faz o relacionamento ser gostoso pros dois (um cede daqui, o outro dali, sem se anular), cada um tendo sua individualidade e tendo sua vida social separada e tendo um relacionamento saudável com a família, é possível ser fiel. Todos estamos propensos ao erro, mas também não da pra errar MUITO, né? Mas é difícil agir com maturidade. Como o CAFA diz, quando o cara te ve como um BURACO no primeiro dia, raramente vai te ver vestida de noiva no futuro. Mas aí também a sociedade é um pouco culpada, né? Esse machismo que nunca acaba...
De qualquer forma, infelizmente a realidade é essa. Eu tive uma criação bastante liberal, mas meus pais nunca deixaram que eu caísse em devaneios. "Não confuda liberdade com libertinagem, filha", sempre disse meu pai, e diz até hoje.
O problema é esse, as pessoas confundem muito isso. Vamos ter liberdade de expressão, SIM para o casamento gay, se eu quiser dar o problema é meu, mas acabam esquecendo que a liberdade não existe sem consequências. Você pode fazer tudo que quiser, mas é obrigado a respeitar o outro se deseja que a recíproca seja verdadeira. Eu sou a favor do casamento gay, mas respeito quem não é. As pessoas não são obrigadas a idolatrar aquilo que consideram diferente da sua realidade, mas são obrigadas a respeitar. Não adianta impôr! Porra! Se o cara não gosta de ver outro cara beijando outro rapaz, mas respeita, não bate, não xinga, não desce do salto, você vai querer obrigá-lo a gostar de ver essa cena? Como eu me sinto agredida quando vou à um restaurante e vejo um casal hétero praticamente transando em um ambiente familiar. Não sou obrigada a ver isso, mas eu vou lá xingar eles? Eu não! As pessoas pensam de modos diferentes, ninguém pensa igual. Respeita, cara! Quer debater? debata, mas não se deixe levar por modos ruins. Se não sabe discutir sem descer do salto, nem tente.
Ops! Acho que super mudei de assunto. Eu tenho esse defeito, mas é um entre poucos, tá? haha, brincadeira.
Voltando ao tópico, cafajeste pra mim é o cara que faz juras de amor pra uma mulher, namora com ela, frequenta a casa dela e a trai descaradamente com a melhor amiga. Agora, se você saiu com um cara UMA vez, já abriu as pernas e ele te trata que nem uma qualquer e você chama ele de cafajeste, NÃO! Amiga, você que não souber jogar e soltou a menininha antes do tempo.
Vamos parar de intitular, de dar vaza pro ZAP. Eu aprendi uma coisa com o meu namoro, quanto mais deixo meu namorado livre, mais ele deseja voltar pra mim, mais ele me dá satisfação e melhor nosso namoro fica. E claro, se ele tá comigo, é porque ele tá COMIGO. Se não quisesse estar comigo, não faria 1/5 do que faz por mim. Esse é o único conselho que posso dar, NÃO SE ANULE, porque o cafajeste gosta de deitar e rolar na garota que se anula. E outra, cafa só é ruim quando não gosta, não há nada melhor que um bom cafa apaixonado. ELES FAZEM TUDO, ficam pior do que qualquer garotinha apaixonada.

"Minha filha, quem é tratada como lixo no começo, não vira luxo no final", frase roubada do Manual do Cafajeste. Acessem o blog dele, além de dar muita risada, vão ver com mais graça aquele fora que levou do cafa...

Ludmilla Amaral