domingo, 25 de dezembro de 2011

Num piscar de olhos...

E mais um ano se passou como num piscar de olhos. Parece que foi ontem que dormia às 3h da manhã fazendo meu TCC e acordava às 5h para ir à faculdade. Vejo muitos posts no facebook dizendo que o ano de 2011 foi tarde. Mas para mim, foi um ano muito especial. Consegui um diploma, dancei a valsa com meu pai, meu namorado e meu primo. Criei laços de amizades maravilhosos com a Ingrid Balassoni, Camila Hipólito, Lucas Pires e outras pessoas incríveis. O Lucas é um professor sensacional e um amigo melhor ainda. Ele me ensinou a gostar de aprender, a gostar de mim mesma e a respeitar as opiniões diferentes. Consertei meu relacionamento com a ridícula da Bruna Araújo. Um ser fora de série que se parece muito mais comigo do que imaginei. Os pequenos problemas que tinha com meu cunhado e sua namorada foram resolvidos de forma madura e sincera. Isso me mostrou que se algum dia existiu um sentimento, ele não morre. Profissionalmente cheguei MUITO mais longe do que sonhei chegar um dia. Este ano que está indo embora foi um dos melhores que vivi, não quero que ele se vá. Tenho medo que toda essa felicidade me deixe em 2012. Mas o tempo passa e não há como prendê-lo. Meu pai tomou uma decisão que mudou, não só sua vida, como a de todos nós, e estamos orgulhosos dele por isso. Meu avô vende saúde. Minhas cachorras estão começando a se entender, após tantas brigas. Eu tenho tanto amor dentro de mim que não sei mais como fazer. Meu namorado e eu amadurecemos mais um ano juntos. Enquanto ele se encontra, e está cada vez mais perto disso, eu me preparo. Já ouviram aquela frase que diz: 'essa pessoa é uma âncora na sua vida'? O meu namorado é minha escada, e sei que tenho o mesmo significado para ele. Aprendi a perdoar, e nossa como é difícil, e mais importante, hoje consigo pedir perdão passando por cima de meu orgulho, orgulho este que sempre me consumiu, mas que tenho conseguido deixá-lo dormindo mais tempo do que acordado. Engulo sapos, nunca fiz isso antes. Refiz minhas amizades da escola, nós nos reencontramos. Minha amizade com a Marília se fortaleceu tanto devido às quedas que tivemos, que só posso agradecer pelos problemas. Consegui pagar o meu inglês, e diga-se de passagem, estou indo muito bem. Então, 2011 você vai, mas vai CEDO demais.
Obrigada à todos que estiveram comigo nessa minha jornada, todos foram essenciais, inclusive os que tentaram me derrubar. Espero ter feito o mesmo por vocês. Posso parecer arrogante, orgulhosa, mas juro que no fundo sou apenas distraída. rs.

Em 2012 pretendo cumprir algumas metas:
-Parar definitivamente de fumar....
-Me manter aonde estou profissionalmente....
-Minha pós...
-Cultivar todos os meus relacionamentos....
-Aprender, aprender e errar...
-Concluir meu inglês...

Eu passei 2011 rindo, rindo muito e você?

Um 2012 repleto de conquistas, aprendizados e valores recuperados. Menos preconceito, mais leitura. Menos inveja, mais amor. Menos dieta, mais exercício. Menos falatório, mais atitude. Afinal, num piscar de olhos tudo acaba novamente e temos a chance de recomeçar. Não desperdice.



Um beijo e um cheiro,

Ludmilla Amaral

domingo, 9 de outubro de 2011

Isso me assusta!

Faz algum tempo que minha vida tem mudado. Fui obrigada a reconhecer e viver em um mundo de forma brutal, sem estar preparada. Apesar de ter um diploma em jornalismo e ter conseguido um frila muito gratificante em um dos melhores jornais da América Latina, eu sou mais uma ingênua tentando sobreviver em um mundo cão. Me acho esperta na maioria das vezes, e em todas elas me engano. Os conselhos dos mais próximos são sempre os mesmo: "Ludmilla, você não pode confiar em todo mundo. Nem todos são bonzinhos. É uma briga de egos". E, perdida em meus devaneios doentios, que, diga-se de passagem tem acontecido muito, eu percebi que não vejo o mundo cor de rosa por ser uma pessoa boa, mas sim por não acreditar na maldade alheia.

Eu choro, e eu sofro constantemente. Me cobro todos os segundos. Tenho vontade de morrer (não, não estou dramatizando) quando cometo algum erro. Olho a profissão que escolhi e vejo que não sou merecedora de tamanho cargo para a vida. Evito olhar para mim como uma perdedora. Mas sou! Eu perdi para mim mesma.

As pessoas são invejosas, de fato. Não que eu não seja, afinal quem nunca olhou para a grama do vizinho e a achou mais verde? Mas juro, evito com ardor a essa sensação que me corrói e acaba com quaisquer ser humano que possa conhecer. Quando vejo alguém que acredito ser melhor que eu, não penso em derrubar, e sim, me destruo ao pensar que não tenho capacidade para chegar a tal lugar.

Não amadureci como achei. Sou imatura. Tenho medos. Estou totalmente insegura de mim. Não sei o meu futuro e talvez eu me cobre mais do que eu deva. Eu me aceito, mas não me acomodo e sim me incomodo.

Afinal, a vida cobra duro lá na frente. E eu me perco sonhando e desejando.
Só espero conseguir corresponder à tudo que estiver preparado para mim.

Meu porto seguro é o amor. O amor em geral, pela minha família, meu namorado, minhas cachorras e (hoje bem reduzido) meus poucos amigos. Nesse ponto sou fria. A minha felicidade é mais completa profissionalmente do que no amor. Minha ambição profissional supera minha vontade de criar uma família. E isso me assusta. Eu quero ser alguém de quem EU possa me orgulhar. Não quero que outros tenham orgulho de mim. SOMENTE EU saberei quando serei boa o suficiente para ter o MEU ORGULHO POR MIM MESMA.

Não sou merecedora do orgulho de minha mãe, de meu pai e de meu namorado. Não sou. Eles me idealizaram. E isso me assusta.

Eu durmo pensando no meu futuro profissional e esqueço da minha vida pessoal. E isso me assusta.
A confusão inundou minha mente de tal forma que não sei para onde ir. Eu sou um paradoxo perfeito de mim mesma.
Não enxergo nada além de um eterno ponto de interrogação. Me firmo arrogante e confiante, mas não passo de um dócil cachorro pedindo ajuda.

E acredito que vou me arrepender de tamanho de desabafo.

"Deus!sinto me tão confusa
confusa na ação de existir
é verdade que amo minha família
mesmo assim não sei o que sentir


desejo encontrar um certo lugar
lugar onde possa me encontrar
motivos esses que me condenam
a uma impaciência doentia


inércia em que submeto-me
revolta uma louca alucinação
folego de vida que jogo fora
mero caso que engana a ilusão


o romântico implora uma resposta
não se conhece a pergunta
tudo desconheço no labirinto
sentimento de vida aborrecida"

Gaudrya Tonaco


Ludmilla Amaral

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E o mundo gira constantemente...





Já se pegou pensando que é a pessoa mais azarada do mundo, ou que, em algum lugar existem pessoas com mais sorte que você? A pessoa que você sempre amou nem ao menos te olha, e hoje você está namorando com ela, e ela é mais apaixonada por você do que você? É, o mundo gira. E quando você acredita que nada mais tem volta, vem a vida e te dá aquela rasteira: "Se liga, as coisas mudam constantemente".
Não é milagre, nem nada divino, não estou aqui pra falar das diversas e inimagináveis religiões existentes nesse mundaréu sem vim, é que simplesmente as coisas mudam, os pensamentos, os sentimentos e as vontades.
Para explicar de forma simples o que quero dizer: eu sempre desejo comer salada de frutas com leite condensado, mas tem dias que a vontade é outra, ela muda.
Quando estamos no colegial com aquele grupo restrito de amigos nosso pensamento é um, e conforme vamos conhecendo as pessoas, mudamos. Sim, porque ninguém, por mais obsoleto e nulo que seja, ninguém passa na sua vida sem deixar uma marca, um aprendizado, e sempre que aprendemos mudamos, porque mudar é não estar mais igual, a partir do momento que adquiri um novo conhecimento, já não é mais igual a antes, certo?
Até o amor muda, pode ser que ele nunca deixe de existir, mas ele pode mudar. Você ama aquele amigo como um irmão, e quando vê, está amando-o como um amante, ou mesmo, não está mais apaixonado e morrendo de amores por seu namorado, mas o ama com um grande companheiro e amigo. Existem muitas formas de amar, uma não é melhor que a outra, se for amor, é puro, é inocente e completamente desprendido de deveres.
Eu mudei, e nunca aceitei isso, mas eu mudo a cada dia. Cada palavra que absorvo trago para a minha mente e tento trazê-la para meu livro de aprendizado. Cada raiva, ódio e decepção que tenho, tento aprender a engolir o orgulho e tirar a melhor lição daquilo, confesso que nem sempre consigo, mas tenho tentado. Aprendi que não preciso fazer aquilo que não quero, e demorei muito para perceber isso, e este fato foi minha maior mudança.
Quando tinha meus 13 anos odiava o final de semana, pois não via meus amigos fora da escola com muita frequencia, durante meus 15 aos 19 não via a hora do final de semana chegar, e hoje, gosto do final de semana, mas a beleza da minha vida está em cada segundo vivido.

Se você está triste porque acabou o namoro, perdeu um ente querido, não passou no vestibular, ou descobriu que é homossexual e seus pais não aceitam, relaxe, o mundo gira constantemente.
Não sou NADA religiosa, apesar de ter as minhas crenças, mas uma coisa que minha a vó dizia e levo pra vida é: Deus não dá a cruz mais pesada do que você possa carregar.
Você não acredita em Deus? Então eu mudo a frase, "A vida não é capaz de colocar obstáculos em sua vida se você não tiver capacidade de passar por eles".

"O progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada."
George Bernard Shaw

Mude! Não tenha medo, deixe o mundo girar, não impeça o futuro de agir por você! Suba os degraus da sua vida, nem que tenha que colocar livros no chão para te dar suporte.
Essa é só mais uma opinião....


Ludmilla Amaral

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vida de gente grande....


Quando eu era pequena sempre dizia que seria veterinária e cuidaria dos bichinhos, mas no ensino médio eu não fazia ideia do que realmente queria fazer da minha vida. Eu via todos os meus amigos falando das faculdades e dos cursos que iam prestar, e eu? Não sabia de nada, não tinha noção. A única coisa que me fazia pensar era que meus amigos me diziam que eu só podia fazer algo ligado a comunicação. Então, vamos para o jornalismo, né?
Entrei na faculdade completamente sem noção, achando que graduação não era nada de mais. Fui progredindo aos poucos, tanto fisicamente, como mentalmente. Os amigos que fiz no começo, hoje não me identifico tanto. Os conhecido que nada dava, hoje são grandes amigos. Me surpreendi com minha capacidade de apurar matérias, tanto no impresso quanto na televisão. Menos no rádio,rs. Com esse não me dei bem! Não fui a melhor da turma, mas nunca peguei DP e sempre fui muito esforçada. Esforços que valeram a pena. Só na faculdade descobri que realmente dei sorte, entrei na faculdade perdida e sai de lá me conhecendo. Foram quatro anos incríveis! Eu me superei em todos os sentidos, e por mais cansada que ficasse, não queria que acabasse.
O trabalho de conclusão? Nossa, demoramos dias pra descolar um tema e quando enfim, achamos um, ficamos doidos. Mas deu tudo certo, com muitas brigas, esforços de cada um, madrugadas em claro, eu passei pela banca. Quando percebi que estava concluindo uma etapa da minha vida, talvez a mais importante, chorei. Chorei ali mesmo, vi minha mãe chorando, olhei nos olhos da minha amiga e vi que uma sentia orgulho da outra. Meu namorado me olhou nos olhos e disse: "Estou orgulhoso de você, só você não percebe o quanto é boa". Quando abracei meu professor, ele lacrimejou e percebi que além de um grande orientador e professor que me acompanhou durante quatros, sendo que no último me fez chorar por diversas vezes, ele é um grande amigo.
Pôxa, sai da faculdade empregada. E agora consegui uma vaga num dos melhores jornais do Brasil, mas ainda não caiu a ficha. As vezes acordo as 5h achando que vou pra faculdade. Estou esperando as férias escolares acaberem. E só amanhã, vou perceber que essa etapa chegou ao fim.
Estou apavorada, ansiosa, depressiva e feliz. Afinal, hoje eu sou JORNALISTA! E percebi que está etapa só acabou para que a minha vida pudesse enfim, começar!!

"A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá."
(Diário de uma paixão)
Nicholas Sparks

Obrigada a todos que fizeram parte dessa minha jornada. Aos amigos, aos professores, à minha família, meu namorado e principalmente àqueles que me invejaram e me desejaram o pior, pois estes são os que mais me motivaram e me motivam a me tornar melhor! Graças à vocês e ao meu esforço, amanhã eu vou pegar o meu CANUDO!

Ludmilla Amaral

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mudança é bom, mas eu não gosto....




Eu vivi, praticamento, toda a minha vida no mesmo apartamento. Eu sou natural de Petrópolis- RJ, e quando vim para São Paulo, tinha apenas 4 anos, ou seja, NÃO FIZ NADA DA MUDANÇA, não tentei ajudar, não escolhi móvel, NADA. A única coisa que eu sabia fazer era, durante a viagem, perguntar ao meu pai: "Pai, já tá chegando?", de 5 em 5 minutos. E confesso, que não sei como, ele não me mandava para aquele lugar. Bom, dos meus 4 anos até os meus 19 (faltando um mês para os 20 anos) morei no mesmo apartamento. Eu dividi quarto com a minha irmã, depois fiquei com um quarto só para mim, fiz amigos, perdi amigos, meu primeiro beijo foi quando morava naquele apartamento, me formei na escola morando lá e fiquei sabendo que passei no vestibular sentada no meu computador daquele apartamento. Mas, ficou pequeno. Eu comecei a namorar, minha irmã também, e nossos namorados praticamente moravam lá. Aquilo que era um apartamento, se transformou num verdadeiro aPERTAMENTO. Sendo assim, papai e mamãe decidiram mudar para uma casa no mesmo bairro. O carnaval de 2009 foi terrível, passamos o feriado inteiro fazendo a mudança, e como na época estávamos duros de grana, o jeito foi se virar. Meu namorado tinha um fiestinha 97 que aguentou o tranco e praticamento toda a mudança. Enfim, conseguimos. Até hoje me arrepio quando passo pelo meu antigo apErtamento. Bom, enfim, na nova casa, começo a odiar tudo, cada detalhe. E depois passo a amá-la. Fiz 3 festas insanas de aniversário só com bons amigos, adotamos outra cachorrinha, me formei na faculdade e fiz uma amizade linda com os porteiros. E agora? Meus pais resolveram construir, e para construir precisamos economizar, e lá vamos nós de novo, mudar para um apERTAMENTO. Mas não o mesmo, aquele vendemos. É outro. Só que, dessa vez, não tenho 4 anos, e não estou em um feriado. Estamos fazendo a mudança na parte da noite mesmo. Meu namorado já não tem tempo livre, nem eu. Minha mãe, minha heroína MESMO, está cuidando de tudo praticamento sozinha, por ser a única que tem negócio próprio. E agora, eu odeio esse novo apertamento, que pretendemos ficar em torno de 8 meses, 1 ano.
É bom, joguei muita coisa fora, os textos da faculdade me fizeram escorrer lágrimas ao irem pra churrasqueira pegar fogo, minhas roupas abatidas e surradas serão de outro alguém. Revigorei. Mudança é bom, mas eu não gosto.
E por isso, não consegui postar antes.
E esse post, não é dos melhores, né? Mas, semana que vem pretendo vir com um bem bacana, tá? Vou fazer um post sobre a babaquice das pessoas quererem acabar com o comercial da Nissan! Pôneis malditos, pôneis malditos...


Hoje vou sentir o gostinho do ódio, vou dormir pela primeira vez no novo apertamento. Só espero não sofrer quando sair de lá. Já deu de sofrer né? Mudança não é bom, não!

"Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar", Elliot Gould. Então tá, né Elliot? Vou confiar em você...

Ludmilla Amaral

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ser ou não ser cafajeste...


Não se acostumem com esse tipo de post, hoje é uma exceção. Não pretendo ter temas como este no meu blog, mas hoje, em especial, me aprofundei no tema e quis dar a minha OPINIÃO.
Vou falar sobre um assunto extremamente banal, mas acredito que está em pauta desde a época da minha avó.
Eu presencio muitos acontecimentos nos relacionamentos de pessoas próximas, nem tão próximas, de famosos, os relacionamentos que já tive. E por mais que eu tente, nunca consigo acreditar que o homem seja 100% o culpado da cafajestagem. Claro que tem aqueles que realmente não pensam nos sentimentos alheios, mas acho que a mulherada com essa coisa de Direitos Iguais anda viajando um pouco. Afinal, uma coisa é ter o mesmo salário, ter o mesmos direitos, outra coisa é deixar a feminilidade de lado. Quer dar? Ok! Mas precisa contar pra todo mundo e usar isso pra fazer ciúmes NELE? Tá errado, meu. Uma amiga minha, Amanda, sempre me disse, quer deixar um cara louco de ciúmes? Se arruma, fica linda, deixa todos os caras chegarem em você, faz charme, MAS NÃO FICA, PORRA! O cara vai ficar louco. Se você abrir as pernas pra qualquer um, apenas pra fazer ciúmes no cara, ele vai se dar muita importância e te achar uma vadia. Infelizmente a realidade é essa, salve raras exceções.
Andei lendo um blog super bacana, o Manual do Cafajeste, o autor se intitúla o CAFA e concede dicas de profissional, para aquelas que são insegura, ou seja, você, eu e todas nós. Para ele, infidelidade é o auge da cretinisse, e, por incrível que pareça não recebe apenas depoimentos de mulheres traídas, mas de muitos homens que coçam a cabeça ao deitar.
A questão é que se por algúm momento da vida teve uma experiência ruim em um relacionamento, a tendência é generalizar e bum, já era. Não tem mais relacionamento saudável. A pessoa tende a prender o a pessoa do novo relacionamento, sufocar, até o cara começar a trair e dar um fora quando achar outra. Por que sim, a maioria dos caras que conheço, e não prestam, só largam a namorada quando tem outra certa, mas isso é medo de ficar sózinho. São os piores.
Como um e-mail que recebi, faz um tempo, dizendo que a mulher piriguete de hoje, foi uma menina inocente até conhecer um lobo mau.
Mas ta aí, nunca me deixei abater. Já gostei de muita gente que não gostou de mim, já fiz sofrer muita gente que me queria, já levei chifre de um cara que apareceu com um chupão e teve coragem de dizer que era do amigo, e eu, tola, acreditei. Mas nunca deixei de acreditar que pudesse encontrar um cara bacana. Eu acho que quando um casal se gosta, e faz o relacionamento ser gostoso pros dois (um cede daqui, o outro dali, sem se anular), cada um tendo sua individualidade e tendo sua vida social separada e tendo um relacionamento saudável com a família, é possível ser fiel. Todos estamos propensos ao erro, mas também não da pra errar MUITO, né? Mas é difícil agir com maturidade. Como o CAFA diz, quando o cara te ve como um BURACO no primeiro dia, raramente vai te ver vestida de noiva no futuro. Mas aí também a sociedade é um pouco culpada, né? Esse machismo que nunca acaba...
De qualquer forma, infelizmente a realidade é essa. Eu tive uma criação bastante liberal, mas meus pais nunca deixaram que eu caísse em devaneios. "Não confuda liberdade com libertinagem, filha", sempre disse meu pai, e diz até hoje.
O problema é esse, as pessoas confundem muito isso. Vamos ter liberdade de expressão, SIM para o casamento gay, se eu quiser dar o problema é meu, mas acabam esquecendo que a liberdade não existe sem consequências. Você pode fazer tudo que quiser, mas é obrigado a respeitar o outro se deseja que a recíproca seja verdadeira. Eu sou a favor do casamento gay, mas respeito quem não é. As pessoas não são obrigadas a idolatrar aquilo que consideram diferente da sua realidade, mas são obrigadas a respeitar. Não adianta impôr! Porra! Se o cara não gosta de ver outro cara beijando outro rapaz, mas respeita, não bate, não xinga, não desce do salto, você vai querer obrigá-lo a gostar de ver essa cena? Como eu me sinto agredida quando vou à um restaurante e vejo um casal hétero praticamente transando em um ambiente familiar. Não sou obrigada a ver isso, mas eu vou lá xingar eles? Eu não! As pessoas pensam de modos diferentes, ninguém pensa igual. Respeita, cara! Quer debater? debata, mas não se deixe levar por modos ruins. Se não sabe discutir sem descer do salto, nem tente.
Ops! Acho que super mudei de assunto. Eu tenho esse defeito, mas é um entre poucos, tá? haha, brincadeira.
Voltando ao tópico, cafajeste pra mim é o cara que faz juras de amor pra uma mulher, namora com ela, frequenta a casa dela e a trai descaradamente com a melhor amiga. Agora, se você saiu com um cara UMA vez, já abriu as pernas e ele te trata que nem uma qualquer e você chama ele de cafajeste, NÃO! Amiga, você que não souber jogar e soltou a menininha antes do tempo.
Vamos parar de intitular, de dar vaza pro ZAP. Eu aprendi uma coisa com o meu namoro, quanto mais deixo meu namorado livre, mais ele deseja voltar pra mim, mais ele me dá satisfação e melhor nosso namoro fica. E claro, se ele tá comigo, é porque ele tá COMIGO. Se não quisesse estar comigo, não faria 1/5 do que faz por mim. Esse é o único conselho que posso dar, NÃO SE ANULE, porque o cafajeste gosta de deitar e rolar na garota que se anula. E outra, cafa só é ruim quando não gosta, não há nada melhor que um bom cafa apaixonado. ELES FAZEM TUDO, ficam pior do que qualquer garotinha apaixonada.

"Minha filha, quem é tratada como lixo no começo, não vira luxo no final", frase roubada do Manual do Cafajeste. Acessem o blog dele, além de dar muita risada, vão ver com mais graça aquele fora que levou do cafa...

Ludmilla Amaral

domingo, 31 de julho de 2011

O motivo da criação


A verdade é que fiquei com inveja. Sim, inveja. Mas não aquela inveja negativa a qual deseja detonar as pessoas. O fato é que me formei faz pouco tempo, virei jornalista de um dia pro outro, e todas as minhas companheiras de sala (diga-se de passagem, excelentes profissionais) fizeram um blog e percebi que todo jornalista, ou recém-jornalista, precisa ter um blog. Precisa fazer a sua marca e correr, porque essa área é muito concorrida. Não! Não! Não quero concorrer com elas, desejo o sucesso delas. Mas elas me inspiraram. Não serei organizada como a Bruna Araújo do blog Fui Ali e Já Volto, o qual tem dias marcados para postagens certeiras com muita, mas muita informação e dicas. Também não terei a maturidade e experiência das palavras da Marina Galeano do blog A Filha Virou Mãe. Nem ao menos terei os textos mais belos do mundo cibernético como os da Ana Carolina Pereira do blog Escrevo e Depois Apago. Cada uma tem uma marca e abordam assuntos completamente distintos, mas deliciosos. São blogs que leio assim que há uma nova publicação. E recomendo. Não são futilidades, são informações e dicas para todos os tipos de curiosos.
Já o meu blog não terá data certa para atualização, não terá um assunto certo. Eu vou opinar sobre os assuntos que acho relevante quando eu puder e quiser.
Posso falar sobre politica, cotidiano, futebol, moda, sobre tudo. Será informativo, vou tentar ao máximo trazer até mesmo entrevistas, mas ao mesmo tempo, será opinativo. Estou sujeita a criticas e bombardeios, mas me sinto pronta pra isso. Eu preciso ser questionada pra melhorar, então, aqui não teremos frescuras, ok?
Ah! A frase inicial é uma homenagem ao Sigmund Freud, por me inspirar nas horas que mais preciso de racionalidade e a imagem da publicação é apenas pra ilustrar a liberdade desse blog.
Espero que gostem e aproveitem. E não esqueçam de acessar os blogs das mais recentes jornalistas.
Obrigada pela atenção e pelo novo começo.

Ludmilla Amaral